terça-feira, 3 de outubro de 2017

Guia Ilhas Ciés

O arquipélago das Ilhas Ciés situa-se à entrada da ria de Vigo e é constituído por 3 ilhas: a ilha de san martini, ilha do farol e ilha de monte agudo. As duas ultimas são as ilhas mais badaladas do arquipélago e ligadas pela famosa praia de Rodas, considerada em 2007 a praia mais bonita do mundo pelo The Guardian. Esta menção retirou alguma da tranquilidade destas ilhas selvagens, no entanto o facto de pertencerem ao Parque Nacional das Ilhas Atlânticas da Galiza impõe a cada visitante um conjunto que regras que permite continuar a associar as Ilhas Cies a um verdadeiro paraíso selvagem. 
Se visitar as Ilhas Cies, obrigue-se a sair da Praia de Rodas e descubra a essência das ilhas. As praias mais escondidas de mar transparente e cristalino, os recantos mais secretos, são a verdadeira beleza das ilhas selvagens. Se pretende fugir do caos e procura o sossego evite a "praia mais bonita do mundo".



TRANSPORTE:
A única forma de viajar até às Ilhas Ciés é de barco. Existem várias companhias que viajam até lá na semana santa e no verão, sendo que escolhi a Mar de Ons e paguei 14,5€ ida e volta de Vigo. Esta companhia viaja também desde Baiona e Cangas. 
Pode também viajar num barco privado durante todo o ano e nesse caso é necessária uma autorização de ancoragem nas Ilhas Ciés. 
Não é possível levar carro, mota autocaravana. As ilhas ciés não têm estradas (e também não precisam!). 

ALOJAMENTO:
Não há hotéis, nem hosteis, nem pensões. A única forma de pernoitar nas ilhas Ciés é no parque de campismo. No entanto, aqui tem duas alternativas: ou leva a sua própria tenda ou aluga uma tenda já montada no parque com direito a sommier e colchão. 

O parque de campismo é pequeno mas tem boas instalações. Para tomar banho de água quente precisa de colocar uma moeda de 0,2, 0,5 ou 1€. No entanto, o parque oferece aos clientes uma moeda por pessoa/dia que lhe dá direito a 2 mins de água quente. Se gostar de banhos mais demorados, terá que colocar do seu dinheiro .



RESTAURAÇÃO:
Se aconselho a fuga da Praia das Rodas quando deseja fazer praia, é aqui que deve voltar assim que a fome apertar. 
Sei que existem pelo menos dois restaurantes nas ilhas, mas vou falar apenas do restaurante do parque de campismo, o único que conheci. 
O parque tem um café, um restaurante buffet e um restaurante à carta. O café tem esplanadas e serve bebidas e snacks. No restaurante buffet é servido o pequeno-almoço, almoço e jantar. Se preferir uma refeição mais elaborada pode optar pelo restaurante à carta que dispões inclusivé de pratos de marisco. Todos com vista para a Praia de Rodas. 
Não é possível fazer fogo nas ilhas, incluindo no parque de campismo. Esqueça camping gás ou grelhadores. 



TRILHOS:
Existem 4 trilhos nas ilhas ciés: 2 na ilha de Faro e 2 na ilha de Monte Agudo. Todos os trilhos têm como ponto de partido o quiosque de informação onde pode pedir um mapa das ilhas (em português) e todas as informações necessárias. 
Apenas percorri os trilhos da ilha de Faro e aconselho, tal como eu fiz, a fazer parte da Rota do Farol de A Porta (verde) e na volta a Rota do Monte Faro (amarela).
Estes dois trilhos caminham em paralelo, e se todo o percurso verde tem um vista fabulosa junto à costa, o percurso do Monte Faro tem como destino o Farol das Ilhas Ciés, um dos pontos mais altos das ilhas com um vista imperdível. 
Optei por começar a rota verde, com uma pequena paragem pela lindíssima praia de Nossa Senhora, e quase a chegar ao pequeno farol de A Porta virei à direita por um atalho e fui dar ao percurso amarelo. Apartir daí, é sempre a subir até chegar ao famoso Farol das Ilhas Ciés onde vai encontrar muitas pessoas com um ar vitorioso a descansar nos escassos metros de sombra. 









domingo, 1 de outubro de 2017

"Só passeias, só passeias"


"Mas tu só passeias?" "Só passeias, só passeias, como tens dinheiro e tempo?" " Não fazes mais nada?"

Eis que este é o mote perfeito para a apresentação da minha nova página do facebook ROUTE 92. 

Desde que comecei a viajar para o estrangeiro, que esta curiosidade por lugares novos se tornou viciante. O que me move realmente não é o estrangeiro ou os aviões. O que me faz sair de casa é a curiosidade por algo que nunca vi. Algo diferente. Algo novo. Tanto faz ser a 1000 km como a 10. 

Como qualquer pessoa, tenho que gerir o meu tempo e dinheiro. Não sou uma pessoa nada poupada. Mas a vontade de sair de casa e da minha zona de conforto obrigou-me a se-lo. Gasto menos dinheiro em roupa. Tenho um mealheiro que só abre com um abre-latas. E canalizo todas as minhas poupança e prendas para passear. 
No que diz respeito ao tempo, tenho a vantagem de ser (ainda) estudante e isso oferecer-me umas férias mais prolongadas e viagens mais duradouras. No entanto, durante este ano viajei com trabalhadores. Com 22 dias de férias como o comum dos mortais. E foi suficiente. Aproveitar as férias para viajar para mais longe,  fins de semana para viajar cá dentro ou em Espanha e os feriados para conhecer as redondezas. 
Não há desculpas. O importante é ter realmente vontade e gerir prioridades. 

O meu principal objetivo com o blog, e agora com a página do facebook, é mostrar o quão fantástico é conhecer lugares novos, pessoas diferentes, culturas. Ajudar a abrir horizontes. Mostrar que é fácil viajar. 




Autoria

Autoria
Ana Marta Amaro

Decidimos mudar de casa.  Há sempre uma altura da vida em que precisamos de um espaço maior, com menos barulho e melhores condições. Uma ...